PT:Using Roman names

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#REDIRECT [[PT:Como usar um nome Romano]]
  
Este artigo contém orientações gerais em como usar um [[PT:Roman name|nomes romanos]]. Deve-se salientar que estas não são regras legalistas fixas. Um nome é uma forma que permite a uma pessoa falar de uma outra pessoa tal que todos saibam de quem é que ele está a falar. Qualquer regra que torna pouco claro a quem se está a referir seria um erro, e todas as regras gerais explicadas devem ser ignoradas, se ao segui-las nos levar a confusão.
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==Uso dos nomes Romanos==
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===Porquê tantos nomes?===
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Em regra geral, quanto mais formal do contexto, mais nomes são utilizados. O uso de todos os três (ou mais) nomes é muito formal, e deve ser raro. Chamar alguém '''M. Tullius Cicero''' é em grosso modo equivalente a chamar alguém '''Sr Pedro Miguel Silva'''.
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O uso de dois nomes é normalmente o suficiente para tornar claro de quem se está a falar ou à cerca de. Utilizar dois nomes é formal e educado. Chamar alguém '''M. Tullius''' é o equivalente a chamar alguém '''Pedro Silva''' ou '''Senhor Silva'''. Quando se menciona alguém pela primeira vez num discurso ou numa letra, a quando de cumprimentar alguém, é comum a utilização de dois nomes.
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A utilização de um nome é relativamente informal e descontraído. Se se já está no meio de uma conversa com alguém, ou no meio de se falar de alguém, poderia chamá-lo por apenas um nome, especialmente se o conhece razoavelmente bem. Chamar alguém '''Cicero''' é o equivalente a chamar alguém '''Pedro'''. Mas, em situações formais ou quando mencionar primeiro alguém, usar apenas um nome pode ser demasiado familiar e poderia ser indelicado.
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===Quais nomes?===
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Os nomes são usados para chamar alguém depende, em parte, de quantos nomes se está a usar.
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====Dois Nomes====
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Ao chamar alguém por dois nomes, os nomes que serão usados depende do estatuto da pessoa que se está a mencionar. Se a pessoa é um [[PT:Nobilis (Nova Roma) |''nobilis'']], que é apropriado  chamá-lo pelo seu ''praenomen'' e ''cognomen'', ex. '''P. Scipio'''. Se ele for um [[PT:Homo novus (Nova Roma) |''homo novus'']], normalmente iriam chamá-lo pelo seu ''praenomen'' e ''nomen'', ex: '''M. Tullius'''. A maioria das pessoas em Nova Roma são ''homines novi'', por isso a maioria das pessoas são normalmente chamadas pelos seus ''praenomen'' e ''nomen''. Se acidentalmente chamar um ''nobilis'' como se fosse um ''homo novus'', provavelmente ele não ira ficar ofendido, especialmente se pedir desculpa pelo seu erro, mas em caso de dúvida, pode perguntar.
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Um pode, evidentemente, bajular ou elogiar um ''homo novus'' chamando-o pela combinação do seu ''praenomen'' e ''cognomen'' como se fosse um ''nobilis''; mas também não o deve fazer muitas vezes, especialmente porque poderia causar ressentimento entre os verdadeiros ''nobiles''.
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Algumas pessoas adoptam um estilo que foi moda nas primeiras gerações do período do Império e chamar todos, tanto ''nobilis'' como ''homo novus'', pelos seus''nomen'' e ''cognomen'', ex:  '''Cornelius Scipio''', '''Tullius Cicero'''. Não há rigorosamente nada de errado com isto, mas não é característica da antiga república e não é incentivada.
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====Um Nome====
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Ao chamar alguém por apenas um nome, é normal e educado para usar o ''cognomen''. Um ''nobilis'' deve ser sempre chamado pelo seu ''cognomen''. Um ''homo novus'' pode ser chamado pelo seu ''nomen'': não é indelicado de tudo, mas pode tornar pouco claro de quem se está a falar.
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Quando uma pessoa tem mais que um ''cognome'', deve-se normalmente utilizar o primeiro. Chamar alguém pelo seu ''agnomen'', se ele tiver um, é, obviamente, particularmente elogioso. Só se deve chamar alguém pelo seu adoptivo se quiser chamar a atenção para a sua família de pré-adopção e identidade: não é necessariamente educado ou indelicado, mas dependerá do contexto. Da mesma forma que alguém chama pelo seu ''cognomen'' matrimonial vai chamar a atenção para a identidade da sua mãe e da sua família.
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Não caiam na armadilha de chamar alguém rotineiramente por seu ''cognomen'' adoptivo. É muitas vezes tentador, pois é uma forma fácil de distinguir entre a criança adoptado e o pai adoptivo, mas é um hábito não-romano. Para um romano, uma criança adoptada tornou-se, para todos os efeitos, a criança dos pais adoptivos, e normalmente deveria-se ignorar o ''cognomen'' adoptivo quando se o estar a chamar.
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====Só o ''Praenomen''====
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O ''[[praenomen]]'' é essencialmente um nome privado, para uso no seio famíliar. Não se devia chamar um romano apenas pelo seu ''praenomen'' a menos que ele seja um familiar próximo ou um amigo muito, muito próximo. Mesmo os cônjuges geralmente não se chamam uns aos outros apenas pelos seus ''praenomina'' - geralmente utilizam os ''nomina'' ou ''cognomina''.
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===Vocativos Latinos===
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Quando se está a chamar alguém pelo nome, tem-se que usar o caso [[PT:Vocative|vocativo]] e mudar a terminação do nome para indicar que se está a falar ''para'' a pessoa, não ''sobre'' ela. Como regra geral, os nomes que terminam em ''-us'' passam a ter a terminação ''-e''(ex: '''Brutus''' -> '''Brute'''), embora nomes que terminam em ''-ius'' se tornem em ''-i'' (ex: '''Tullius''' -> '''Tulli'''). Nomes que terminam em ''-a'' ou com outras terminações não mudam em nada.
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Pode-se notar algumas pessoas a utilizar as terminações do vocativo quando estão a falar de alguém na terceira pessoa (ex: "Eu ontem estava a conversar com Brute"). Não fique confuso - tem razão, eles estão errados.
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===Endereçar sem ser pelo nome===
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Muito mais que em algumas modernas sociedades ocidentais, mas à semelhança ao uso do Japão moderno, por exemplo, os Romanos abordavam-se utilizando etiquetas que não sejam nomes, ou combinações de nomes com outros termos. O que se segue é uma breve visão geral disso mesmo.
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====Dominus e Domina====
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Alguns modernos falantes de Latim usam "''dominus''" e "''domina''", como equivalente do Português "Sr" e "Dona" ou "Sra". Isto é fortemente desencorajado. "''Dominus''" significa "senhor"(no sentido medieval) ou "mestre", e abordar alguém desta forma é muito servil e bajulador.
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Uma excepção é a de que os amantes às vezes chamam-se mutuamente "''dominus''" e "''domina''", embora geralmente apenas no quarto.
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====Títulos====
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Embora os Romanos geralmente não gostem de títulos numa maneira geral, não é incomum chamar um [[PT:Consul (Nova Roma)|cônsul]] pelo seu o título de "cônsul", por exemplo, especialmente quando se fala num contexto político ou discutir negócios relevantes para o escritório. Do mesmo modo pode-se chamar patrão pelo seu título "''patronus''". Mas os títulos não são obrigatórias, e não tem nada de mal ou indelicado em chamar um magistrado simplesmente pelo seu nome.
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====Familiares====
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Bem como se chamam uns aos outros pelo nome, familiares normalmente falam para ou sobre outros em função da sua relação, por exemplo, ''pater'' (pai), ''soror''(irmã), ''patruus''(tio), etc. Estes termos são muitas vezes combinados com termos de afecto (veja abaixo). Tal como acima se referiu, parentes próximos poderiam chamar-se  uns aos outros pelos seus ''praenomina''.
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====Esposas e Amantes====
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Como foi mencionado acima, cônjuges e amantes geralmente chamam-se mutuamente pelo ''cognomen'' e não pelo ''praenomen''. Ocasionalmente chamavam uns aos outros ''vir'' (marido) e ''uxor'' (esposa), mas mais era comum usarem termos de afecto (veja abaixo).
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====Amigos e Amizades====
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Na maioria das vezes as pessoas que se conhecem, mas não são particularmente próximas chamam-se uns aos outros pelo nome, às vezes com "''mi''" (veja abaixo). Às vezes usam breves descrições, por exemplo, ''iuvenis'' (jovem), ''amicus'' (amigo), ''senex'' (velho). Dependendo da relação entre as pessoas em causa, podem usar termos de afecto ou mesmo de insulto.
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====Estranhos====
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Não existe um equivalente directo romano para "senhor" ou "senhora". Se conhecer alguém cujo nome não conhece, é normal e não é mal educado em dizer algo como "''petasate''" ("tu com o chapéu") ou "''senex''" ( "velho") ou "''viator''" ("viajante"). Muitas vezes é possivel que diga "''quiquis es''" ( "quem quer que seja").
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Geralmente, porém, a menos que esteja a perguntar simplesmente a hora do dia, a melhor táctica é tentar descobrir o nome da pessoa é dizendo algo como "''adulescens, dic mihi nomen tuum, quaeso''" ("jovem, por favor diz-me o teu nome") ou "''o qui vocaris?''" ("Ó vodê como se chama?").
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====Termos de Embelezamento e Afecto====
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Os Romanos sempre foram muito inventivo com os termos de embelezamento e afecto. Um muito comum é um "carissimus''''", muitas vezes acompanhada de um nome, por exemplo, "''''pomada Brute carissime" ( "Olá meu caro Brutus"), "paliativo soror carissima''''" ( "Olá querida irmã"). Outros incluem "dulcis''''" ( "doce"), "inclitus''''" ( "famosos"), "magnus''''" ( "grande"), "''''Optimus" ( " excelente ")," fortissimus'''' "(" muito forte "). Isto deve ser suficiente para dar-lhe a idéia geral.
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Romans have always been very inventive with terms of endearment. One very common one is "''carissimus''", often combined with a name, e.g. "''salve Brute carissime''" ("hello my dear Brutus"), "''salve soror carissima''" ("hello dear sister"). Others include "''dulcis''" ("sweet"), "''inclitus''" ("famous"), "''magnus''" ("great"), "''optimus''" ("excellent"), "''fortissimus''" ("very strong"). This should be enough to give you the general idea.
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===="''Mi''" e "''O''"====
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"''''Mi" (masculino) e "''''mea" (feminino) quer dizer "meu". Eles são muito vulgarmente anexados aos nomes ou outros termos de ternura em conversas entre amigos ou conhecidos bem-intencionada, por exemplo, "mi frater lenitivo''''" ( "Olá meu irmão"), "paliativo mea Cornelia''''" ( "Olá meu Cornelia"). A situação é especialmente comum em letras, não tanto por via oral na conversa. <ref> [[Catullus]] 5 "''Vivamus mea Lesbia, atque amemus''"</ ref>
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"O''''" também não é incomum. Ele tem o efeito geral de fazer uma alocução perante alguém mais emotivo, enfático, ou poético. Por exemplo: "''ou''optime Brute" ( "O excelente Brutus").
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"''Mi''" (masculine) and "''mea''" (feminine) mean "my". They are very commonly attached to names or other terms of endearment in conversations between friends or well-meaning acquaintances, e.g. "''salve mi frater''" ("hello my brother"), "''salve mea Cornelia''" ("hello my Cornelia"). It is especially common in letters, not so much in oral conversation. <ref>[[Catullus]] 5 "''Vivamus mea Lesbia, atque amemus''"</ref>
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"''O''" is also not uncommon. It has the general effect of making an address to someone more emotional, emphatic, or poetic. E.g. "''o optime Brute''" ("O excellent Brutus").
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==Referências==
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<references/>
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{{Bookinfo
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| title=Personal Names in the Roman World
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| author=Clive Cheesman
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| date=November 30, 2008
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| publisher=Duckworth Publishers
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| ISBN=0715636189
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| comment=Paperback, 160 pages
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| name=[[User:M. Lucretius Agricola|Agricola]]
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[[Category:PT:Nova Roma]][[Category:Língua Latina]]
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Latest revision as of 23:02, 5 January 2009

  1. REDIRECT PT:Como usar um nome Romano
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